• Minardi (1985-2005) ➔ Toro Rosso (2006-2019) ➔ AlphaTauri (2020-)
"Vinte anos de presença na F1, sem vitória, pole, recorde de volta ou pódio, somando pontos aqui e ali. Vinte anos magros, mas vinte anos de presença para uma equipe pequena, o que hoje em dia é uma façanha.
Giancarlo Minardi começou a correr com sua equipe na Fórmula 2 em 1974, com um chassi Chevron e um motor Ferrari V6. A Minardi nasceu em 1980, ainda na F2. Em 6 de setembro de 1981, Michele Alboreto, que havia acabado de estrear na F1, conquistou a única vitória da Minardi, no Grande Prêmio do Adriático de Fórmula 2. Em 1983, Nannini conquistou o sétimo lugar na classificação. E em 1985, ano em que o F3000 substituiu o F2, a Minardi fez sua estreia na categoria principal.
Para sua primeira temporada, a Minardi está inscrevendo apenas um carro, com o campeão europeu de F3 Pierluigi Martini nos comandos. É o início de uma longa associação, já que o piloto italiano vai correr 102 Grandes Prêmios pela Minardi. A primeira temporada termina com um placar limpo para a equipe. Em 1986, agora são dois carros, um com Nannini e outro com De Cesaris. O número de pontos continua bloqueado em zero, o mesmo da temporada de 1987. As três primeiras temporadas sem somar pontos, um duro golpe.
Em 1988, após um início de temporada malsucedido, Minardi chamou Martini de volta no Grande Prêmio dos Estados Unidos. E finalmente, depois de cinquenta e dois Grandes Prêmios secos, Minardi marcou seu primeiro ponto. A equipa vai ainda melhor no ano seguinte, com duas provas importantes: os dois carros nos pontos na Grã-Bretanha, e Martini que, em Portugal, faz a única volta à frente da equipa Minardi. Em 1990, a equipe não pontuou mais, mas Martini conseguiu se colocar na segunda posição do grid dos Estados Unidos, a 0'067 de Berger. Os pontos voltaram em 1991, que foi provavelmente a melhor temporada. Com motor Ferrari, Martini terminou em quarto lugar em Portugal, a 10 segundos do pódio, e a equipe terminou em sétimo no campeonato com seis pontos.
Em 1992, a Martini partiu para a Dallara, a Minardi, movida a Lamborghini, deu as boas-vindas a Christian Fittipaldi, sobrinho do campeão mundial Emerson Fittipaldi. É ele quem vai trazer de volta o único ponto da temporada, no Japão. Em 1993, Martini voltou e os Minardis foram novamente movidos pela Ford-Cosworth. A equipe alcança sua maior pontuação: sete pontos. Desde o primeiro Grande Prêmio da temporada, Fittipaldi ocupa o quarto lugar. Mas, paradoxalmente, Martini não marca nada. Em 1994, Martini terminará duas vezes em quinto e Alboreto em sexto. Em 1995, foi o português Pedro Lamy quem garantiu um ponto para a Minardi na final. Então é a debandada.
A Minardi não somou nenhum ponto nas três temporadas seguintes, apesar das passagens de Fisichella e Trulli. Em 1999, Marc Gene pôs fim a uma série de sessenta e duas corridas sem pontos, ao terminar em sexto no Grande Prêmio da Europa. Então, em 2000, nada, a Minardi sendo condenada no final do grid. Mesmo show em 2001. Em 2002, o australiano Mark Webber conseguiu o quinto lugar na abertura do Grande Prêmio da Austrália, aproveitando uma largada com vários carros fora da corrida. Em 2003, apesar de uma escala que dava pontos aos primeiros oito, a Minardi não pontuou, no Canadá Verstappen terminou em nono apesar de onze abandonos. Em 2004, Baumgartner terminou em condições semelhantes em Mônaco, e quase o fez nos EUA, antes de Fisichella se retirar, dando ao húngaro e à Minardi o ponto de oitavo lugar. A temporada de 2005 teria sido uma temporada como qualquer outra, não fosse o caso da Michelin em Indianápolis. A partir daí, os pilotos da Minardi viram-se impulsionados no final da corrida para a quinta e sexta posições para Christijan Albers e Patrick Friesacher, substituído posteriormente por Robert Doornbos.
No final da temporada de 2005, a Minardi foi vendida para Dietrich Mateschitz, chefe da Red Bull, que assim formará uma segunda equipe, chamada Toro Rosso. O fim de uma aventura extraordinária.
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